IMPERATIVO
extremo sentimento a par das brumas
acaricia a subversão emoldurada nas ruínas
somente agora o imperativo das resinas
acende o horizonte submerso nas escumas
tempo que se arrasta nas verdades
luz consumida no veio da estesia
horas que apunhalam ceifando poesia
em lâminas largadas nas desigualdades
quero então erguer mais este brinde
à farta alegria e ao propósito do acinte
reunindo as forças de todos os meus sopros
talvez acolher a expressão do engodo
desselando a voz de outra inspiração
nas vertigens que derramam a obtusão
J.C.Lopes
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